Invisible Penguins #7 - Assassino... revelado?!


Hello friends! Fefezinh digitando!

Aqui vem mais um inédito capítulo de... Invisible Penguins! No capítulo passado, os agentes descobrem mais sobre o assassino, e uma nova vítima que ele fez: Mister. E o cientista forense Técnico e a agente Lililuane são capturados pelo próprio assassino! O que será que pode acontecer? Confiram:


Iglu de Fefezinh 21:00 PM

Fefezinh estava em seu iglu, junto com Annabeth, que a consolava.

- Amiga, relaxa, a gente vai pegar esse bandido! - diz ela, dando um sorriso acolhedor.

- To me sentindo uma inútil agora.... - diz Fefezinh, tristemente.

- Você não é e nunca será inútil, Fefe... - diz Annabeth, que tem uma ideia. - Você quer checar o iglu da festa? A polícia pode dar permissão da gente ir até lá.

- Será que isso vai adiantar?

- Nunca se sabe. Se tiver uma oportunidade, a agarre. - diz Annabeth, levantando Fefezinh. - Vamos, e bote um cachecol pelo menos. Deve estar fazendo um frio dos diabos.

- Pelo que sei, onde o diabo vive é bem quente. - diz Fefezinh,sorrindo e correndo com Annabeth até o iglu.

Iglu da festa 21:05 PM


- O proprietário do iglu até agora não arrumou o iglu de novo? - diz Fefezinh, olhando a enorme bagunça, restos da festa grande em que foram.

- O dono disse que está com medo, e faz questão de investigarem o iglu. - diz Annabeth.

Fefezinh olha os papéis no chão, que voavam com o vento frio da noite. Ela se lembra de ver um de seus novos amigos tostado no chão perto daquele iglu, quase morrendo, e lágrimas vem a seus olhos. Annabeth percebe.

- Fefe, não chore.... - diz Annabeth, preocupada.

- Desculpa, não deu para evitar. - diz Fefezinh, esfregando os olhos com força. Então sente o rosto esquentar. - Aonde esse assassino miserável quer chegar com tudo isso? Matando pinguins inocentes! Por pura diversão, será? Isso é repulsivo!

Fefezinh se senta com força em uma das cadeiras por lá, coberta de poeira, e olha para o chão, tentando se acalmar. Annabeth se senta perto dela, e bota uma nadadeira sobre seus ombros.

- Iremos pegar esse covarde, de um jeito ou de outro. - ela fala. - Nem se tivermos que pegá-lo com uma rede de pesca e botá-lo acima de um barco, o mandando para longe.

Fefezinh dá uma risada, e então percebem uma sombra se mexendo entre as mesas, e então uma enorme luz branca cobre elas, que se levantam, assustadas.

- Meninas! O que fazem aqui? - pergunta uma voz. Fefezinh vê que é Davry, segurando uma lanterna.

- Davry! Quase nos matou de susto! - diz Annabeth, respirando fundo.

- O que fazem aqui nesse iglu? - pergunta Davry.

- Eu é que pergunto. O que faz aqui? - pergunta Fefezinh.

- O mesmo que vocês, imagino. Procurando pistas. Mas pelo visto não tem nada de interessante nesse iglu sujo. - diz Davry.

- Já checou outros lugares do iglu? - pergunta Annabeth. Quando Davry balança a cabeça, negando, Annabeth sorri. - Vou ir dar uma olhada nos banheiros.

- Até o masculino? - diz Davry, sorrindo. Annabeth fica vermelha.

- Não enche. - diz Annabeth, correndo até o banheiro feminino. Davry senta perto de Fefezinh, e nota sua expressão de preocupação.

- Algum problema? - pergunta ele.

- Estou apenas preocupada com isso... - diz Fefezinh, suspirando. - E acho que estou me sentindo meio inútil também.

- Se for sobre o caso desse assassino, então somos todos inúteis. - diz Davry, e então ele sorri. - Que tal hashtag #SomosTodosInúteis? Vai bombar!

Fefezinh solta uma risada.

- Só vocês dois para me animarem de novo.... - diz ela, sorrindo.

- Hey pessoal! Pelo visto o dono do iglu é bem preocupado com incêndios. - grita Annabeth, lá no banheiro. - Tem várias saídas de incêndio, até nos banheiros!

- Checou o masculino também? - grita Davry, rindo.

- Eu não vou checar! Checa você! - diz Annabeth lá do banheiro feminino. Davry dá uma olhada e vê que tem uma saída de incêndio também, que dá para fora do iglu.

- Também tem. Pena que não tinha nenhuma saída de incêndio lá no Hotel Puffle. Teria sido bem mais fácil. - diz Davry.

- Bom, isso já ocorreu. Nada poderemos fazer para mudar isso. - diz Fefezinh, que então sorri. - Ah não ser que peguemos a máquina do tempo do Gary.

- Seria bem legal! - diz Annabeth, e então ela pensa em algo. - Ouvi Gary reclamando que sumiram alguns projetos dele...

- Que projetos? - diz Davry.

- Por coincidência.... - diz Annabeth, hesitando. - De armas a laser....

- Armas a laser?! - diz Fefezinh, surpresa. - Por que ele teria projetos de armas a laser?

- Ouvi que ele ia ajudar alguns aliens a se defender melhor. - diz Annabeth. - E também aumentar a segurança da EPF.

- Bom, obviamente o nosso pequeno "cozinheiro" que está por trás disso. - diz Davry. Fefezinh se sente apertada naquele lugar.

- Olha, melhor eu passear um pouco...ok? Eu preciso esvaziar minha cabeça e pensar sobre isso. - diz Fefezinh.

- Vai ser bom para você. Mas cuidado! - diz Annabeth. Fefezinh sai do iglu e passeia um pouco entre as árvores, respirando o ar fresco.

Lugar desconhecido 21:15 PM

- Não estou gostando disso, Técnico.... - diz Lililuane, em um lugar escuro que aparentava ser uma cela. - O que aquele assassino quer com a gente?!

- Eu não sei...definitivamente não sei. Mas de uma coisa é certa, não é nada bom. - diz Técnico, com o jaleco todo empoeirado. - Mas eu tenho uma ideia para chamar ajuda.

- Mas como? Nossos telefones secretos estão com ele! - diz Lililuane, desesperada.

- Bom, eu recentemente construí um dispositivo especial.... - diz Técnico, pegando um pequeno pingente redondo que tinha no pescoço.

- Um pingente?

- Não é só um pingente. - diz Técnico, apertando o pingente com força, que se transforma em um dispositivo redondo, que começa a brilhar e a apitar levemente.

- O que é isso? - diz Lililuane, surpresa e curiosa.

- Um dispositivo de rastreamento. Quando ligado, envia um pedido de ajuda para o telefone secreto que estiver mais próximo. Vai dar certo, eu espero...

Floresta 21:16 PM

Fefezinh passeava levemente, sentindo o vento nos cabelos.

- Ai, me sinto tão livre agora. - murmura ela. - Bom, já chega, devo voltar ao iglu e...

De repente o telefone secreto dela começa a apitar. Ela o pega e vê um mapa do Club Penguin, com um ponto azul indicando sua localização, e um ponto vermelho piscando. Ao lado do mapa dizia "Socorro".



"Um pedido de socorro?" pensa Fefezinh, confusa. " Mas quem estaria em perigo agora?"

Fefezinh decide seguir o sinal, e começa a correr pela Floresta. Por alguns segundos, segue o sinal, até se deparar com uma enorme pedra, coberta por várias folhas. Ela tira as folhas de cima e examina a pedra. Olha o telefone novamente, e vê que o sinal vinha de lá de dentro.

"Eu terei que empurrar isso??" pensa Fefezinh. " Bom, é por uma boa causa!"

Fefezinh começa a empurrar a pedra com toda a força que tinha disponível naquele momento. A pedra se mexia lentamente, muito pesada. Quando tem uma abertura grande o suficiente para ela passar, ela para de empurrar, coberta de suor.

"Eu provavelmente perdi alguns quilos agora." pensa ela, passando pela abertura. Mas não percebe que alguém a espiava em um arbusto, completamente camuflado.

"Ora, ora." pensa o "alguém", sorrindo de leve. "Uma curiosa? Dizem que a curiosidade matou o gato, mas nesse caso, irá matar muitos pinguins..."

O "alguém" ri de leve, indo até a abertura, e entrando nela quando Fefezinh já está bem lá no fundo.

Lugar desconhecido... 21:17 PM

- Técnico, será que está funcionando? - pergunta Lililuane, tremendo. - Estou com medo...

- Não tenho certeza... - diz Técnico. Umas sombras então começam a se aproximar da cela, e a abrem.

- Veja! Veio alguém para nos ajudar! - fala Lililuane, mas então ela percebe que alguns a puxavam para fora, com nenhuma bondade, a arrastando. - EI, ME SOLTEM!

- O que está havendo?? - diz Técnico. Alguns pinguins o agarram também, e como ele se debatia muito, lhe dão uma pancada na cabeça, o fazendo desmaiar. O dispositivo de rastreamento cai no chão com a briga, e se quebra, parando de funcionar.

Caverna misteriosa 21:17 PM

Fefezinh seguia pela caverna estranha, quando seu telefone para de apitar e o sinal some.

"Hã? O que houve?" pensa ela, sacudindo o telefone. "O sinal sumiu!"

Ela olha atrás dela, e vê a escuridão total. Acende uma lanterna que carregava consigo e decide prosseguir, pois já havia andado demais para voltar. Anda por alguns minutos, quando chega em um enorme espaço, parecendo um estranho esconderijo. Havia algumas mesas com vários papéis, com palavras parecendo mostrar frustração. Olha ao redor, e então nota em cima de uma das mesas uma enorme caixa de madeira, e nota algo bem nojento e assustador para ela: saía um líquido de cor vermelha de dentro da caixa, que parecia e muito com sangue.

Ela então vai até a caixa, devagar, e abre ela de leve, e nota uma visão muito, mas muito terrível: ela vê uma enorme pena roxa, coberta de sangue, vê um pé de um pinguim, já em certa decomposição, e vê um par de olhos, paralisados, mas ao mesmo tempo parecendo olhar para ela. Ela logo se afasta da caixa.

"Eu tenho que sair daqui!" pensa Fefezinh, quando uma sombra chega atrás dela, e dá um sussurro:

- Sua mãe te ensinou a ser muito intrometida?

Fefezinh se assusta, e quando ia se virar, leva uma pancada na cabeça, desmaiando.

Iglu da festa 23:27 PM

- Puxa, estou procurando a um tempão! - diz Annabeth. - Achou algo, Davry??

- Nada! - diz Davry, se sentando. - Estou cansado, podemos descansar? Até o assassino deve descansar às vezes.

- Ok, ok... - diz Annabeth. - Notou que Fefezinh não volta a horas? Estou ficando preocupada...

- Talvez ela tenha ido brincar na neve. - diz Davry, rindo. Annabeth faz uma cara de surpresa.

- O que você disse? - fala Annabeth.

- Ué, que ela foi brincar na neve. - diz Davry.

Annabeth se lembra de cada passo que haviam tomado naquela investigação, e então ela faz uma cara de horrorizada.

- Eu sei....quem é o assassino... - diz Annabeth. Davry fica assustado e logo se levanta.

- Você sabe?? Como sabe?? E quem é??

- Preciso confirmar primeiro. Vamos, temos que procurar a Fefe! Chame Bob, apenas Bob! - diz Annabeth. Davry fica confuso, mas então acena, concordando. Então os dois saem do iglu, apressados.

Caverna misteriosa 23:17 PM

Fefezinh acorda, tonta, em um lugar que ela não reconhece a princípio. Olha ao redor, e se nota amarrada a uma cadeira, sem conseguir mexer o pescoço direito. Ela tremia, com medo, sem dúvida de que se metera em uma enrascada. Olha uma sombra de aproximando dela. Um encapuzado, que escondia seu rosto, mas dava para perceber que ele sorria.

- O-ok... - diz Fefezinh, tossindo. - O que você vai fazer comigo? Vai me matar? Vai mostrar meu corpo sem vida para todos, como um espetáculo ou até decoração?

O encapuzado não responde. Fefezinh se enche de raiva.

- Se mostre, covarde! - grita ela. - Você já matou 3 pinguins, feriu muitos pinguins inocentes em um incêndio, feriu um amigo meu, e agora me capturou. Se mostre, para eu ver que canalha você é!

- Saiba que você pediu isso.... - diz o encapuzado, rindo.

"Essa voz..." pensa Fefezinh. " Eu já ouvi essa voz..."

O encapuzado tira o capuz, revelando seu rosto e cabelos. Fefezinh arregala os olhos.

- Floquinho?! - diz ela, assustada.

E esse foi o sétimo capítulo! Diga o que acharam nos comentários! E por favor, me ajudem...